Escleroterapia dói?

O tratamento para vasinhos inestéticos mais utilizado ainda é a escleroterapia.  Apesar dos excelentes lasers e outros aparelhos que surgiram nos últimos anos, quase sempre precisamos acrescentar ao tratamento a escleroterapia, ainda que sejam poucas sessões.
 
Isso porque sempre temos vários tipos de vasinhos a serem tratados, no mesmo paciente. E um tratamento que é ótimo para um tipo de vasinho, pode não ser o ideal para outro. Isso depende de vários fatores como cor da pele, espessura do vasinho, profundidade, proximidade de vasos maiores, propensão para manchar a pele e assim por diante.
 
A maioria das pessoas toleram muito bem a escleroterapia e não reclamam da dor. Assim como dos outros métodos. A escleroterapia não é mais dolorosa do que os outros métodos.
 
Durante o tratamento os vasos mais superficiais são os puncionados por serem os menos dolorosos. Além disso as agulhas modernas são muito finas, têm excelente performance com pontas afiadas  a laser para o máximo de eficiência.
 

Resfriamento da pele na escleroterapia 

Outra novidade importante sobre esse assunto é o resfriamento da pele. Tanto para reduzir a dor como para melhorar a eficiência da escleroterapia.
 
Existem dois tipos de aparelhos (de sopro e de contato) que resfriam a pele até temperaturas bem baixas.
 
Os de sopro, literalmente “sopram” um jato de ar gelado, ao redor de 2ºC, no local da punção. O frio reduz a dor e consequentemente torna o procedimento mais agradável.
 
Os outros, de contato, mais atuais, são aparelhos que utilizam um sistema mais potente de refrigeração chegando a -10ºC. Essa temperatura não incomoda porque é aplicada em uma área restrita da pele. Basicamente o local da punção.
 
O resfriamento ainda torna a escleroterapia mais eficiente porque promove a contração dos vasos, diminuindo o fluxo de sangue, aumentando o tempo de contato do medicamento com a parede do vaso.

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