A DCA escleroterapia é uma técnica para tratamento de vasinhos inestéticos mais grossos, que foi desenvolvida no Brasil.
O nome vem do acrômio DCA (dual cryo assisted sclerotherapy).
A crioescleroterapia foi idealizada pelo médico espanhol Rippol Sanches, para tratar vasos mais grossos e inclusive varizes.
A novidade se baseava em injetar os medicamentos normalmente usados na escleroterapia, porém em temperaturas muito baixas (-40ºC). Para atingir essa temperatura, Rippol usava uma “caneta” grossa preenchida com neve carbônica que envolvia a seringa. A caneta resfria intensamente a seringa e a medicação.
Não há dúvidas de que crioescleroterapia é mais eficiente do que a escleroterapia convencional. Isso porque nessa temperatura, o medicamento, além do efeito natural, ainda lesa o vaso pelo frio.
A crioescleroterapia tem sido usada por vários médicos ao redor do mundo, desde então, para tratar vasinhos mais grossos (2 ou 3 milímetros de diâmetro, azulados) ou vasos finos resistentes à escleroterapia.
Há alguns anos, surgiram os resfriadores de pele usados para reduzir a dor de alguns procedimentos dermatológicos (especialmente a depilação com laser). Alguns desses aparelhos conseguem resfriar a pele até -10ºC.
A associação desses dois métodos é a DCA escleroterapia. Claro que a crioescleroterapia está mais atualizada do que no início, vários novos equipamentos melhoraram seu desempenho e os resfriadores usados na DCA precisam ser os mais potentes.
E porque essa associação funcionou?
Porque a pele e os vasinhos estão normalmente a 36ºC e seria necessário um volume grande de medicamento para reduzir a temperatura até -40ºC. Resfriando a pele para -10ºC, o volume necessário é menor. Além disso, a dor é bastante reduzida com esses aparelhos.
As pessoas que experimentaram os resfriadores pedem para que sejam usados mesmo na escleroterapia convencional que já é bem menos dolorida.
Se você tiver curiosidade procure nas redes sociais sobre DCA escleroterapia.
E lembre-se, é uma inovação genuinamente brasileira!