Hoje em dia, segundo a maioria das pessoas que já fizeram esse tratamento, o microagulhamento dói muito menos do que antigamente.
Os primeiros aparelhos, chamados dermaroller, eram rolinhos com dezenas de microagulhas que penetravam de 0,5 mm até 3 mm dependendo da marca que o profissional escolhesse.
Como o movimento era rotatório, as agulhas ao saírem “rasgavam” a pele, o que aumentava muito a dor.
Isso mudou muito! Hoje em dia existem aparelhos mais modernos que entram e saem verticalmente na pele. A dor é muito menor.
Ainda bem, já que esse procedimento é muito útil em várias situações, não só estéticas, da dermatologia. É usado no tratamento do melasma, queda de cabelos, leucodermia (manchas ou sardas brancas), estrias, flacidez e claro, rejuvenescimento.
Além disso, complementos usados no procedimento ajudam a reduzir o desconforto. Usando previamente pomadas anestésicas de alta potência, resfriamento intenso da pele e máscaras de LED conseguimos minimizar bastante o desconforto.
“Claro que a dor está relacionada à sensibilidade de cada pessoa, mas com esses acessórios o procedimento é bem mais tolerado”, alega a dermatologista Dra. Flavia Betini.
Outra novidade sobre o assunto é a radiofrequência microagulhada, também chamada de microgulhamento robótico.
Esse procedimento associa às micro agulhas, um disparo de radiofrequência. É um dos tratamentos preferidos pelos dermatologistas, para melhorar a qualidade da pele. O aparelho tem uma ponteira, descartável, com microagulhas de ouro, muito finas (0,2mm de diâmetro). Além disso é possível regular a profundidade que a agulha penetra na pele e a potência do aparelho e com isso reduzir a dor do procedimento. É indicado no tratamento de flacidez, poros abertos, cicatrizes de acne, estrias, manchas e outros problemas de pele. Esse procedimento não injeta medicamentos na pele e também associa resfriamento da pele, pomadas anestésicas e LEDs para redução da dor.
Outra forma de microagulhamento que não é doloroso e muito utilizado é o MMP (microinfusão de medicamentos na pele). Este procedimento é feito com o uso de uma ponteira também descartável, com microagulhas na ponta que entram e saem da pele infundindo medicamentos que foram acoplados previamente às agulhas. Muito semelhante às máquinas de tatuagem. Esse tratamento é indicado no clareamento de melasma e para diversos tipos de queda de cabelo, como alopecia androgenética, alopecia senil e eflúvio telógeno. No caso de tratamentos capilares costuma-se utilizar um capacete ou boné de LED previamente, o que minimiza o desconforto das agulhadas.
Resumindo, se você está indecisa sobre fazer um tratamento porque o microagulhamento dói, fique tranquila. Todo mundo volta para a segunda sessão. Os resultados compensam o desconforto causado.